Neta de Lula diz que prisão de Bolsonaro foi por “trapalhada” de filhos

Bia Lula diz que medida judicial contra ex-presidente é resultado do próprio comportamento dele e não de estratégia planejada

BATANEWS/PODER360


Bia Lula e seu avô, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Bia Lula, neta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou Jair Bolsonaro (PL) e seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em vídeo publicado em seu perfil no Instagram nesta 4ª feira (6.ago.2025). A publicação aborda a prisão domiciliar do ex-presidente, destacando que a medida judicial seria consequência direta do comportamento do próprio Bolsonaro e dos filhos, o qual considera “um show de trapalhada”.

“A decisão judicial foi clara: prisão domiciliar para Bolsonaro. E não foi estratégia, plano ou método. Foi trabalhada pura como sempre”, disse Bia Lula.

“O homem não consegue ficar quieto, coloca os pés pelas mãos o tempo todo. Agora tá lá, em casa, de tornozeleira, sem celular. Parabéns, campeão. E o Eduardo, hein? Se licenciou da Câmara para ‘ajudar’ o pai e só piorou tudo”, acrescentou.

A publicação também contém críticas ao deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, sugerindo que sua tentativa de auxiliar o pai teria agravado a situação.

Bia Lula estabelece um contraste entre a atuação do atual governo e a postura do ex-presidente. “Enquanto alguns gritam e tentam manipular o povo, outros governam. Enquanto uns fazem cena, outros constroem resultados.', disse Bia. “Em política, a realidade sempre vence o teatro. A lição é simples: quem não sabe o que está fazendo, é melhor ficar quieto, mas a família Bolsonaro não aprende”, completou.

O ministro Alexandre de Moraes determinou na 2ª feira (4.ago.2025) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpra prisão domiciliar em Brasília. A decisão foi motivada pelo descumprimento de medidas cautelares anteriores, após Bolsonaro ter utilizado as redes sociais de terceiros para divulgar conteúdos considerados problemáticos.

Segundo Moraes, o ex-presidente articulou com seus filhos e apoiadores a disseminação de mensagens por meio das redes sociais deles. O ministro afirmou que o material continha “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro“.