Policial
Pedófilos são presos com material pornográfico infantil em operação da PF
A Operação Anjos do Conesul II cumpriu mandados em Naviraí e em Douradina
BATANEWS/REDAçãO
A Polícia Federal deflagrou a Operação Anjos do Conesul II em Naviraí, a 358 quilômetros de Campo Grande, nesta terça-feira (29). A operação tem como objetivo interceptar o compartilhamento e o armazenamento de conteúdo pornográfico infantil pela internet.
Os investigadores encontraram um indivíduo que armazenava e compartilhava imagens e vídeos de abuso sexual infantil para mais envolvidos em vários países através de plataformas virtuais e das redes sociais.
A Polícia cumpriu mandado judicial de busca e apreensão na casa do suspeito e de outro na cidade de Douradina. Foi apreendido os equipamentos utilizados para o compartilhamento no material.
O investigado apreendido responderá perante a Justiça Federal pelos crimes de compartilhamento e armazenamento de material contendo imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa para este crime. Tramita no Senado uma proposta para aumentar a reclusão para de 8 a 12 anos, além da multa.
A Operação Anjos do CONESUL II é o resultado das ações da Polícia Federal para combater os crimes de abuso e exploração sexual infantil na internet praticados no estado de Mato Grosso do Sul.
O nome faz alusão ao trabalho dos policiais que trabalham para erradicar a modalidade de crime na região do Conesul, sendo guardiões na vanguarda dos direitos das crianças e adolescentes.
Operação Sentinela
Outra operação desenvolvida por policiais, mas da Delegacia Especializada de Proteção da Criança e ao Adolescente (DEPCA) e a Delegacia de Polícia de Ivinhema, a Operação Sentinela, realizou a prisão de um homem de 22 anos em Ivinhema em abril deste ano.
o suspeito foi identificado após intensa atividade cibernética, com download e compartilhamento de milhares de arquivos contendo material de abuso sexual infanto-juvenil (CSAM) em ambiente virtual.
O estudante armazenava e distribuía grande quantidade de vídeos e fotos com cenas de sexo explícito e conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
Além dos arquivos, a polícia encontrou conversas do investigado com crianças e adolescentes em redes sociais, com teor sexual. Essas interações também serão alvo de apuração detalhada pelas equipes de investigação.
Correio do Estado *Colaborou Mariana Piell