Ação de atravessadores prejudica comércio legalizado em Batayporã e região

BATANEWS/REDAçãO


Foto: Divulgação

Um movimento crescente e preocupante tem chamado a atenção de comerciantes e autoridades locais, a atuação de atravessadores que chegam à cidade em caminhões carregados de mercadorias, estacionam em vias públicas e vendem produtos de forma que bem acham está correto, em total desrespeito com o comércio local, e em alguns casos sem alvará de autorização para tais práticas comerciais.

Esses vendedores ambulantes itinerantes, geralmente vindos de outras regiões, se aproveitam da circulação urbana para realizar vendas diretas ao consumidor, praticando preços que, à primeira vista, parecem mais baixos. No entanto, eles não arcam com os mesmos encargos legais e tributários que os empresários locais enfrentam diariamente para manter seus negócios funcionando.

Comércio prejudicado e concorrência desleal.
Enquanto os caminhões chegam, vendem e vão embora, os comerciantes regularizados, que pagam impostos, funcionários, aluguéis e outras despesas fixas, ficam com o prejuízo. Produtos como frutas, verduras, utensílios domésticos, roupas e calçados são os mais comuns nesse tipo de comércio irregular, que não contribui para o desenvolvimento da cidade e coloca em risco o consumidor, já que não há garantia de procedência ou qualidade.

“Esses atravessadores chegam, vendem tudo e vão embora. Não têm CNPJ aqui, não emitem nota fiscal, não geram empregos, mas concorrem com quem está investindo na cidade”, desabafa um comerciante local.

Fiscalização e denúncias,
Além de representar uma prática ilegal e desleal, a ação dos atravessadores pode configurar crime contra a ordem tributária. A Associação Comercial e Empresarial de Batayporã já vem alertando a Agência Fazendária e demais autoridades competentes sobre a gravidade do problema, solicitando maior fiscalização, especialmente nos acessos como a MS-134 e postos fiscais da região, por onde os caminhões entram.

A recomendação é que população e empresários denunciem casos desse tipo diretamente à vigilância sanitária, à fazenda estadual ou à polícia, sempre que presenciarem esse tipo de movimentação suspeita.

Prejuízo coletivo
A presença dos atravessadores enfraquece o comércio local, afeta a arrecadação municipal e compromete o crescimento da cidade. Incentivar o consumo nos estabelecimentos legalizados é uma forma de fortalecer a economia regional, gerar empregos e garantir mais segurança para todos.

Denuncie!
Se você presenciar esse tipo de comércio irregular, entre em contato com a fiscalização municipal ou com a Associação Comercial da cidade.

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