Política
Nikolas critica Moraes por prisão de Bolsonaro: “Qual foi o motivo?
Em vídeo publicado nas redes sociais, deputado federal questionou decisão do ministro do STF
BATANEWS/PODER360
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para criticar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, na 2ª feira (4.ago.2025).
“Qual foi o motivo? Foi corrupção? Não. Rachadinha? Também não. Lavagem de dinheiro? Corrupção passiva, como [quando] Lula foi condenado? Também não. Foi porque roubou pessoas no INSS [Instituto Nacional do Seguro Social]? Também não. Qual foi o motivo, então? Pasmem. Porque ele teria usado redes sociais de outros para poder potencializar a manifestação do dia 3 de agosto. Como se ele tivesse feito também parte dos ataques ao STF', disse Nikolas, em vídeo publicado na rede social X.
“Ele [Bolsonaro] não pode falar, não pode dar entrevista mas, se uma outra pessoa filma ele e posta nas redes sociais, aquela pessoa é responsabilizada e ele também é responsabilizado. Como assim?', declarou o congressista.
No domingo (3.ago), Nikolas participou do ato pró-Bolsonaro na avenida Paulista, em São Paulo, organizado pelo pastor Silas Malafaia. O congressista fez um discurso contra Moraes durante a manifestação: “Enquanto houver brasileiro de verde e amarelo, a gente não vai se curvar a você. O STF não está acima do Brasil. O Brasil está acima do STF'.
A decisão de Moraes se deu depois de o ex-chefe do Executivo descumprir as medidas cautelares impostas pela Corte. Segundo o ministro, o ex-presidente estaria utilizando as redes sociais de forma coordenada com apoiadores e em alinhamento com seus filhos para divulgar “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro'.
Governadores comentaram nas redes sociais a decisão do ministro do STF. Entre eles Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ratinho Jr. (PSD), do Paraná; Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; e Wilson Lima (União Brasil), do Amazonas, criticam a medida.