Cinco falhas que mais param as colheitadeiras e como evitá-las

Rompimento de correias lidera o ranking de problemas nesse tipo de máquina; confira os demais

BATANEWS/CANAL RURAL


Foto: Divulgação

Em uma jornada de sete horas, é possível colher cerca de 29 toneladas de soja. Assim, caso a máquina esteja parada, o prejuízo diário pode chegar a quase R$ 450 mil, conforme estimativas da indústria.

Contudo, o impacto não se limita ao rendimento da produção, mas inclui também perdas com caminhões parados e operadores ociosos, sem contar o risco de perda de qualidade dos grãos, que devem ser colhidos no ponto ideal.

Portanto, entender quais são os principais pontos de atenção na colheitadeira antes do início da operação e como preveni-los é essencial para garantir o desempenho das máquinas no campo. Pensando nisso, o coordenador de pós-venda Massey Ferguson Edison Souza listou as cinco falhas mais recorrentes que causam paradas durante a safra:

Souza lembra que para prevenir as falhas, é fundamental realizar a manutenção preventiva. “Muitos produtores deixam para fazer manutenção apenas quando a máquina quebra. É a chamada manutenção corretiva, que ocorre no pior momento possível, no meio da lavoura. O ideal é agir com antecedência, na entressafra, com base no histórico da máquina”, recomenda.

Segundo ele, a revisão preventiva, além de reduzir o risco de paradas inesperadas, diminui custo e permite um planejamento técnico mais eficiente. “Ao corrigir de forma preventiva apenas os componentes desgastados, evita-se a quebra de outras peças do mesmo sistema, o que gera economia na manutenção, além de permitir um melhor planejamento e execução por parte da concessionária”, detalha.

De acordo com o especialista da Massey, outro fator que merece atenção é o diesel, já que o combustível contaminado é um dos principais causadores de problemas durante a colheita.

“Quando não tratado, o diesel pode gerar problemas no sistema de injeção, começando com a saturação do filtro e perda de potência do motor. Em casos mais graves, atinge bombas injetoras e bicos injetores. O custo para realizar o tratamento é muito baixo se comparado ao risco que representa”, alerta.