Homem é morto pelo enteado com 17 facadas em MS

A mãe afirmou que os dois estavam alcoolizados e o filho sob efeitos de drogas


Caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento (Depac) Cepol - FOTO: Arquivo

Na madrugada deste sábado (26), um homem de 38 anos, identificado como Itamar de Lima Cristaldo Junior, foi morto com 17 facadas pelo enteado, Luiz Gustavo da Silva Gonçalves, no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe de Luiz informou a polícia que o filho e o marido estavam alcoolizados e o filho sob efeito de entorpecentes, quando os dois se desentenderam e entraram em luta corporal.

Em um determinado momento, Itamar foi até o carro, pegou uma faca e retornou para a briga com o enteado. Entretanto, durante a briga, Luiz conseguiu tirar a faca da mão do padrasto, e o atingiu com pelo menos 17 facadas. Depois do crime, Luiz fugiu do local com a faca usada nos golpes.

A Polícia Civil foi acionada para isolar o local e realizar os procedimentos legais, assim como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - (SAMU), que chegou a residência e constatou o óbito de Itamar.

As investigações continuam, mas até o momento o suspeito não foi encontrado. A mãe dele que é esposa da vítima disse não saber onde o filho pode estar. 

Para a polícia, a mulher afirmou que presenciou o crime e que tentou separar a briga, mas não conseguiu.

O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário - (Depac/Cepol), como homicídio qualificado por motivo torpe.

CAPITAL MAIS VIOLENTA

Conforme divulgado pelo Correio do Estado, conforme dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), de janeiro até o dia 21 de julho, foram mortas 82 pessoas em Campo Grande, e, com o caso de sexta, já são 83 assassinatos.

O número apresenta um aumento de 20,5% em relação ao ano passado, quando 68 pessoas foram assassinadas nos sete primeiros meses do ano. 

Caso haja um novo assassinato até o fim do mês, este será o período mais violento de Campo Grande desde 2017, quando 95 pessoas foram mortas de janeiro a julho.

Correio do Estado