A colaboradora do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian da UFMS (Humap-UFMS/Ebserh), Elizandra Rospide, fez uma carta para a chefia relatando sua superação pessoal e reencontro com o propósito profissional no local. Com muita emoção, gratidão e esperança, fala de sua trajetória no ambiente hospitalar após um ano de aprovação no concurso. Antes, no entanto, disse que viveu 19 anos em um ambiente abusivo.

As palavras de Elizandra foram direcionadas à superintendente Andréa Lindenberg, ao gerente administrativo Carlos Coimbra e à gerente de Atenção à Saúde Cláudia Lang. De início, ela relatou ser natural do Rio Grande do Sul, mas, está morando em Campo Grande há 23 anos.

Sendo assim, durante quase duas décadas, trabalhou na saúde em outro órgão público, onde perdeu não apenas sua saúde mental, mas também a alegria de viver. “Um processo emocionalmente abusivo que apagou minha luz…', descreveu ela na carta.

‘Senti minha alma sendo retirada do fundo do poço’, escreveu colaboradora

Após 19 anos, prestou novo concurso e foi aprovada como PCD (Pessoa com Deficiência), sendo nomeada com grande felicidade. “Senti minha alma sendo retirada do fundo do poço', escreveu, destacando que o hospital representa um verdadeiro recomeço em sua vida profissional e pessoal.

No relato, Elizandra celebra a acolhida que recebeu desde sua chegada e enaltece a atuação da farmácia, da equipe de enfermagem e de seus colegas do laboratório. Ela também agradece pelo projeto de excelência que o hospital representa, mencionando com carinho o ambiente acolhedor e respeitoso, onde reencontrou seu amor pelo SUS.

“É nesse hospital que quero ficar, que quero crescer, que voltei a acreditar em mim. Aqui reencontrei meu amor pelo SUS, meu orgulho de fazer parte de uma história de excelência e sucesso', declarou.

Atualmente na ULAC (Unidade de Laboratório e Análises Clínicas), Elizandra descreve sua chefia como um “poço de amor e ética' e afirma que não há palavras suficientes para expressar sua gratidão.

Ao receber o documento, a gestão fala que esta é uma “poderosa reafirmação da importância de ambientes de trabalho saudáveis, acolhedores e comprometidos com o bem-estar dos profissionais”, finaliza.