A Polícia Militar Ambiental (PMA) aplicou multas que somam R$ 995 mil durante a Operação Meio Ambiente Seguro, realizada entre 17 de maio e 18 de junho em regiões estratégicas de Mato Grosso do Sul. A ação focou na proteção da fauna e ictiofauna da Bacia do Paraguai, combatendo práticas como ceva ilegal e atropelamento de animais silvestres. A operação utilizou recursos terrestres, fluviais e aéreos, incluindo helicópteros e drones com câmeras termais. As infrações mais graves foram relacionadas à poluição ambiental, totalizando R$ 847 mil em multas. As equipes percorreram 3.369 km por terra e 110 km por via fluvial, realizando 38 barreiras fixas e abordando 303 veículos.

Com foco na proteção da fauna e ictiofauna da Bacia do Paraguai, a operação priorizou a prevenção de atropelamentos de animais silvestres e o combate à ceva ilegal, prática em que alimentos são lançados em rios para atrair peixes de forma artificia, o que desequilibra o ecossistema. Paralelamente, também mirou outros casos de poluição, desmatamento e atividades predatórias.

A operação combinou o uso de policiamento terrestre, fluvial e aéreo, este último realizado com apoio da CGPA (Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo), vinculada à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). Foram empregados helicópteros, drones com câmeras termais, georreferenciamento de áreas de risco e a Plataforma Mais Brasil, utilizada para o rastreio e mapeamento de ações de fiscalização.

Segundo o balanço da PMA, as infrações mais graves envolvem poluição ambiental, responsáveis por R$ 847 mil do total de multas aplicadas, o maior volume entre os crimes ambientais registrados. Casos de ceva ilegal, destruição de vegetação nativa, caça e pesca predatória também foram alvo das equipes.

O patrulhamento terrestre percorreu 3.369 km, enquanto o fluvial somou 110 km, segundo a Polícia Ambiental. As equipes realizaram 38 barreiras fixas, abordaram 303 veículos em áreas rurais e inspecionaram 41 embarcações.

A avaliação ao fim do trabalho é de que a presença da PMA em locais remotos e de difícil acesso permitiu a identificação de focos de incêndio e áreas desmatadas, inclusive em pontos só acessíveis por helicóptero.

Apesar do fim oficial da Operação Meio Ambiente Seguro às 23h do dia 18 de junho, o trabalho da PMA não para. A fiscalização agora integra a Operação Corpus Christi, com reforço nas ações durante o feriado prolongado, especialmente nas regiões com fluxo turístico elevado e maior risco de infrações ambientais.