Cotidiano
Responder um ofício ou requerimento é questão de respeito, mesmo que seja para dizer não
BATANEWS/REDAçãO
Em qualquer ambiente institucional, seja público ou privado, o respeito mútuo é um dos pilares das relações saudáveis e eficazes. Um dos gestos mais simples e fundamentais dessa convivência é o ato de responder a um ofício ou requerimento, independentemente do conteúdo da resposta.
Infelizmente existem algumas prefeituras, câmaras municipais, alguns políticos de modo geral, empresas privadas e até mesmo organizações sociais no Vale do Ivinhema, que teimam neste desrespeito e dialogo com as pessoas e com empresas privadas, principalmente quando são de pequeno e médio porte.
Quando uma pessoa ou entidade envia um documento formal, como um ofício ou requerimento, está exercendo um direito legítimo de comunicação e solicitação. Ignorar esse gesto pode ser interpretado como falta de consideração, desorganização ou até mesmo descaso com o interlocutor. Por outro lado, uma resposta, ainda que negativa, demonstra respeito, responsabilidade institucional e compromisso com a transparência.
É importante lembrar que responder não significa necessariamente atender à solicitação. Às vezes, por motivos legais, orçamentários ou operacionais, não é possível acolher o pedido apresentado. No entanto, dizer “não” com clareza, educação e justificativa fortalece a confiança e a credibilidade da instituição.
Além disso, responder adequadamente evita dúvidas, interpretações equivocadas ou a necessidade de novas cobranças por parte de quem aguarda uma posição. Também colabora para um ambiente de diálogo, onde todos sabem que serão ouvidos e respeitados.
Portanto, não responder não é apenas uma falha administrativa, é uma falha de respeito. Seja na administração pública, em empresas privadas ou no terceiro setor, é essencial manter o compromisso com a comunicação eficiente, ética e humana.
Em tempos em que tanto se fala sobre empatia e responsabilidade social, que tal começarmos pelo básico? Responder a quem nos procura é o mínimo que se espera de qualquer instituição comprometida com o bem comum.