Educação
Projeto Flauta Doce realiza primeiras apresentações em Batayporã
BATANEWS/REDAçãO
O Projeto Flauta Doce, idealizado e coordenado pela professora Darziza Madalena, começou a colher os primeiros frutos de seu trabalho com um grupo de crianças em Batayporã. A iniciativa utiliza a flauta doce como ferramenta pedagógica para estimular o desenvolvimento musical, cognitivo, emocional e social dos alunos.
Segundo a professora Darziza, o projeto, iniciado em 2024, esta contribuindo para o aprendizado musical de forma organizada, promovendo a percepção rítmica e melódica das crianças. Atualmente, o grupo conta com 10 participantes e tem como principal objetivo proporcionar educação musical por meio de um instrumento acessível, de fácil aprendizado e com grande potencial pedagógico.
A flauta doce é um instrumento versátil, que favorece o desenvolvimento da audição, da memória, da coordenação motora e da concentração. Além disso, as atividades do projeto promovem a criatividade, a expressão artística e a interação social entre os alunos, fortalecendo a autoestima e o vínculo com a cultura local.
Na tarde deste sábado (17), a reportagem do portal Bata News, esteve no local onde o projeto é desenvolvido. As aulas são conduzidas pelo professor de música Pedro Godoy, que deu vida à ideia da professora Darziza, de criar um coral de flautistas, uma iniciativa que une música, arte, cultura, educação e convivência social.
Recentemente, o grupo fez sua primeira apresentação pública na Igreja Matriz de Batayporã. A emoção tomou conta dos alunos.
“Eu fiquei nervosa no início, vi as pessoas olhando pra gente. Alguns riam, acho que de felicidade, porque todos aplaudiram no final”, contou uma das alunas.
O aluno Renan de Oliveira, de 11 anos, também compartilhou sua experiência: “Minha mãe ficou olhando para os meus dedos pra ver se eu estava tocando mesmo. Eu nem percebi na hora, ela só me contou depois. Ficou orgulhosa de mim. Eu quero continuar no projeto, gosto muito e quero participar de outras apresentações”.
Ingridy de Assis Wruck relembrou seu início no projeto: “Quando cheguei, não sabia nada sobre flauta. Hoje, já me sinto segura nas apresentações. Quero continuar e aprender muito mais”.
Já Ana Clara comentou que, no começo, achava tudo muito difícil, mas não desistiu: “Gosto muito de participar, e aqui a gente aprende muitas coisas boas”.
Maria Antônia também reforçou sua motivação: “Mesmo sendo aos sábados, eu não me importo. Quero continuar e me apresentar mais vezes”.
As crianças ainda elogiaram o professor Pedro Godoy. “Ele é muito paciente, educado e calmo com a gente. Isso nos motivou a continuar”, relatou uma das alunas.
O Projeto Flauta Doce tem se mostrado uma importante ferramenta para a formação integral das crianças, unindo música e educação de forma sensível, criativa e transformadora. As apresentações públicas são apenas o começo de um futuro promissor para os pequenos músicos de Batayporã.