Agronegócios
Oferta limitada de milho de Brasil e Ucrânia favorece exportações dos EUA
Vendas dos EUA para exportação atingiram 36 milhões de toneladas, 8 milhões acima do período de 2023/24 Compartilhe: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
BATANEWS/O PRESENTE RURAL
O USDA voltou a reduzir a importação chinesa de milho. As exportações de milho dos EUA devem seguir em bom ritmo, podendo trazer algum suporte para os preços na CBOT. Outro ponto de acompanhamento para 2025 é a relação soja/milho para a definição da área de plantio dos EUA.
Diante da maior produção da China na safra 2024/25 e do ritmo lento de compras, o USDA revisou para baixo, pelo segundo mês seguido, a importação chinesa de milho. Antes projetada em 16 MM t (novembro), passou para 14 MM t em dezembro, redução de 9,4 MM t ante 2023/24 e representando o menor volume de compras desde a safra 2019/20.
As exportações americanas seguirão como ponto central para os preços do milho no primeiro semestre de 2025. As vendas dos EUA para exportação atingiram 36 milhões de toneladas, 8 milhões acima do mesmo período de 2023/24. As limitações de oferta do Brasil e da Ucrânia no primeiro semestre de 2025 devem ajudar os embarques dos EUA, enquanto a safra da Argentina ainda está em aberto. Parece natural que o mercado continue procurando o milho americano durante o primeiro semestre.
O mercado seguirá acompanhando a relação de preço entre os grãos, que definirá o viés de plantio para a safra americana 2025/26. Na média dos últimos 5 anos, a relação de preços entre soja e milho foi de 2,4 sacas de milho para cada saca de soja. Com os preços atuais para o contrato de soja CBOT nov/25 e milho dez/25, a relação está em 2,29, bem favorável para o milho. Com a possibilidade de quedas adicionais para os preços da soja, devido à grande safra da América do Sul e a manutenção ou até alta para o milho na CBOT (forte demanda pelo milho dos EUA), a relação de troca poderá levar a uma recuperação para a área de milho nos EUA.