Preços da soja reagem no Brasil e quinta-feira tem registro de negócios

Contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 3,75 centavos ou 0,28% a US$ 13,33 1/4 por bushel

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Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

O dia foi de volatilidade em Chicago e de firmeza no dólar. Os preços da soja apresentaram uma reação modesta no Brasil nesta quinta-feira (18) e, segundo produtores, estão “menos piores”.

Houve registro de negócios no Rio Grande do Sul, com volumes expressivos. Nos demais estados, movimentações pontuais.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos, em dia de muita volatilidade. O desempenho negativo de outros mercados e o cenário fundamental baixista voltaram a pesar sobre as cotações.

Foi confirmada nesta quinta a extensão por dois meses do acordo para o corredor de exportações de grãos do Mar Negro, o que pressionou o milho na maior parte do dia e o trigo durante toda a sessão.

A soja acompanhou este movimento. A queda do petróleo e a alta do dólar frente a outras moedas completaram o cenário negativo.

Além disso, o clima segue favorável ao desenvolvimento do plantio e das lavouras norte-americanas.

Exportações norte-americanas

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 17.000 toneladas na semana encerrada em 11 de maio.

Para a temporada 2023/24, foram mais 663,8 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 50 mil e 600 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 3,75 centavos ou 0,28% a US$ 13,33 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,87 por bushel, com perda de 0,50 centavo de dólar ou 0,04%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com perda de US$ 11,20 ou 2,63% a US$ 414,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 47,29 centavos de dólar, com ganho de 0,88 centavo ou 1,89%.

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,64%, sendo negociado a R$ 4,9670 para venda e a R$ 4,9650 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9500 e a máxima de R$ 4,9810.