Agricultura
Indústria do tabaco geral 44 mil empregos no Brasil
Maioria dos postos de trabalho se concentra na região Sul do país
BATANEWS/CANAL RURAL
Um levantamento realizado junto às empresas associadas ao Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e ao Sindicato da Indústria do Tabaco no Estado da Bahia (Sinditabaco-BA), atualizou os números de empregos gerados pelas indústrias do setor no Brasil. Na Região Sul, são 30.472 empregos, enquanto no Nordeste, onde há produção de tabaco na Bahia, em Sergipe e Alagoas, são 13.640 postos de trabalho, totalizando 44.112 no Brasil.
O número resulta da soma de 15.758 empregados efetivos, 22.790 trabalhadores temporários contratados na safra, 3.523 terceirizados fixos nas empresas e 2.041 transportadores. Os dados foram coletados entre as associadas das duas entidades, sem contabilizar os postos de trabalho de empresas não associadas nem os empregos indiretos gerados pelo setor.
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Na Região Sul, onde se concentra o maior complexo industrial de tabaco do mundo, há 11.118 empregados efetivos e 14.390 trabalhadores temporários contratados no pico da safra. Também foram contabilizados 3.173 terceirizados fixos, que atuam em áreas como alimentação, segurança e limpeza, além de 1.791 transportadores de tabaco cru, responsáveis pelo transporte da matéria-prima das propriedades até as indústrias.
Já no Nordeste, onde predomina a produção de tabaco para charutos, o Sinditabaco-BA contabilizou 4.640 empregados efetivos e 8.400 temporários contratados durante a safra. A região também conta com 350 terceirizados fixos e 250 transportadores de tabaco, totalizando os 13.640 empregos.
O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, destaca que os postos de trabalho gerados pelo setor contribuem significativamente para a qualidade de vida das famílias dos trabalhadores, além de impulsionar os comércios locais e o setor de serviços.
“Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, onde está concentrada a maior parte das indústrias de tabaco, possuem renda per capita diferenciada. Isso se deve, em grande parte, às indústrias de tabaco, que movimentam a economia regional”, comenta o executivo.