Na quinta temporada pelo Atlético-MG, Hulk entrou para o Top 10 histórico do clube e figura agora ao lado de ídolos como Reinaldo, Dadá, Guará e Marques. O jogador marcou um gol olímpico na derrota do Galo para o Bahia, na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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Com o gol marcado, encerrando um jejum de oito jogos sem marcar na temporada, o camisa 7 entrou para a lista dos 10 maiores artilheiros da história do Galo . Hulk tem 126 gols com a camisa alvinegra, em 254 jogos. Ele se igualou a Nívio na décima colocação.

Hulk foi protagonista do Atlético nas conquistas do Brasileirão e da Copa do Brasil de 2021, da Supercopa de 2022 e dos Campeonato Mineiros de 2021, 2022, 2023, 2024 e 2025.

Na atual temporada, Hulk soma 12 gols, em 27 jogos disputados. É, mais uma vez, a referência ofensiva do clube, que conquistou o hexacampeonato mineiro e está nas disputas do Brasileirão, da Sul-Americana e da Copa do Brasil.

Quem são os 10 maiores artilheiros da história do Galo, lista agora reforçada por Hulk? Veja abaixo:

Reinaldo: 255 gols, em 475 jogos

Considerado por muitos o maior ídolo do Atlético. Revelado nas categorias de base do Galo, virou símbolo de uma geração que desfilou futebol nas décadas de 1970 e 1980. Foi oito vezes campeão mineiro. Sofreu com graves problemas no joelho durante praticamente toda a carreira.

Dadá Maravilha: 211 gols, em 290 jogos

Jogou pelo Atlético entre os anos de 1968 e 1979. Imortalizado quando “parou no ar' e fuzilou de cabeça a meta do Botafogo na final do Campeonato Brasileiro de 1971. Além dos gols, ficou famoso pela frases de efeito.

Mário de Castro: 195 gols, em 100 jogos

Um dos primeiros goleadores do Atlético. Detém a impressionante média de gols por partida de 1,95. Formou com Said e Jairo o temido Trio Maldito - juntos, os três marcaram oito gols na maior goleada sobre o Cruzeiro, o 9 a 2 de 1927.

Guará: 168 gols, em 200 jogos (aproximadamente)

Artilheiro maior do Atlético na década de 1930. Foi integrante do time Campeão dos Campeões de 1937, título reconhecido com Brasileiro pela CBF. Interrompeu a carreira após um choque de cabeça durante um clássico, em 1939.

Lucas Miranda: 152 gols, em 258 jogos

Jogou entre 1944 e 1954. Seis vezes campeão mineiro, além de ter participado da simbólica conquista de "Campeão do Gelo" em 1950. Foi considerado o artilheiro do apagar das luzes.

Said: 142 gols (sem registro de jogos)

Parceiro de Mário de Castro e Jairo no Trio Maldito. Foram duas passagens pelo Atlético. A primeira de 1927 a 1932. Retornou ao clube na temporada de 1934.

Guilherme: 139 gols, em 205 jogos

Chegou ao Galo em 1999 e já deixou a marca de goleador no Campeonato Brasileiro, no qual foi vice-campeão (marcou 28 gols em 27 jogos na competição). Ficou no clube até 2002. Voltou em 2003 para uma segunda passagem.

Ubaldo: 135 gols, em 274 jogos

O artilheiro dos gols espíritas. Uma referência do Atlético nos anos de 1950. Seis vezes campeão mineiro. Em 1954, deixou o velho Independência nos braços da torcida, carregado do estádio até a concentração, no estádio Antônio Carlos, em Lourdes.

Marques: 133 gols, em 386 jogos

Principal parceiro de Guilherme. Mas além das assistências, Marques também foi goleador. Foram três passagens pelo Galo: de 1997 a 2002, 2005 a 2006 e 2008 a 2010. Além de campeão mineiro, foi vencedor da Conmebol de 1997.

Nívio: 126 gols, em 182 jogos

Também integrante da simbólica conquista de "Campeão do Gelo" em 1950. Defendeu a camisa alvinegra entre as décadas de 1940 e 1950. Por cinco vezes, conquistou o Campeonato Mineiro.