A diretoria do Corinthians celebra as negociações recentes que abriram espaço na folha salarial e no elenco do clube. O Timão emprestou o meio-campista Alex Santana ao Grêmio, acertou rescisão contratual com o meia Igor Coronado e tem conversas com o Austin FC, dos Estados Unidos, para ceder o lateral-esquerdo Diego Palacios.

Com as duas saídas confirmadas e a outra que está em andamento, o Corinthians estima realizar uma economia de R$ 3 milhões mensais em salários, direitos de imagem e outros encargos.

Assim, o clube ganha fôlego financeiro para ir ao mercado em busca de reforços. O principal alvo no momento é o atacante Biel, do Sporting, de Portugal, que já tem acordo salarial com o Timão. Outro nome que está na pauta é Carlos Vinicius, atacante que está livre no mercado após deixar o Fulham, da Inglaterra.

A diretoria vê espaço para mais saídas de atletas pouco aproveitados e mira novas transferências.

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O clube também tem necessidade de faturar com direitos econômicos e se vê obrigado a vender pelo menos mais um jogador nesta janela de transferências. Porém, a ideia é manter os principais atletas, sobretudo o trio ofensivo formado por Rodrigo Garro, Memphis Depay e Yuri Alberto.

Neste cenário, o zagueiro Félix Torres e o meio-campista Breno Bidon despontam como atletas "negociáveis", que poderiam render bons valores ao clube.

Pelo orçamento financeiro elaborado no fim de 2024, o Timão precisa arrecadar pelo menos mais R$ 100 milhões com transferências. Essa estimativa, porém, será atualizada pela nova diretoria, e o faturamento previsto com direitos econômicos de atletas pode aumentar.

Em paralelo, o Corinthians mapeia o mercado em busca de reforços e prioriza contratações baratas ou sem custo. Mesmo assim, o clube não descarta investir em negócios vistos como boas oportunidades, como é o caso de Biel.

A pedida inicial do Sporting pelo atacante foi de 7 milhões de euros (cerca de R$ 44,5 milhões), mas o Timão tenta um acordo para ficar com apenas uma fatia dos direitos econômicos dele e, assim, baixar o custo de aquisição.

A janela de transferências do Brasil abre daqui a uma semana e vai até 2 de setembro.