José Antônio Frutuoso dedicou mais de 40 anos de sua vida à administração pública de Batayporã,  hoje aposentado, “Zuada”, como é carinhosamente conhecido, deixou um legado de pioneirismo e compromisso com o desenvolvimento do município. Desde jovem, teve suas raízes fincadas na terra, trabalhando desde cedo na roça, em serrarias locais e na Companhia Viação Mato Grosso colonizadora responsável pela origem e pelo nome da cidade de Batayporã.

Pode-se afirmar que o “pioneiro”, conhece de perto a realidade e o esforço do povo batayporaense no passado, aliados a transformação vivida pelo município nos últimos anos, que contempla parte de seus sonhos e projetos, consolidando Batayporã como uma cidade de destaque no cenário estadual.

Mais do que um servidor público, José Antônio Frutuoso escreveu sua história, e a da cidade, em cada projeto, em cada decisão, e em cada desafio enfrentado. Sua dedicação e amor por Batayporã são exemplos inspiradores para as gerações presentes e futuras.

Sua sólida trajetória administrativa em Batayporã, o levou a assumir o cargo de secretário municipal em Nova Andradina, na gestão do então prefeito Luiz Carlos Ortega, entre os anos de 1997 e 2000. Sua experiência o trouxe de volta a Batayporã quando o Dr. Jerce Euzébio de Souza foi novamente eleito prefeito. Durante essa e outras gestões, Frutuoso exerceu a função de Secretário de Administração Municipal por décadas, ajudando a construir os alicerces do progresso local.

Carinhosamente chamado de “Zuada”, o veterano, hoje com 82 anos, trabalhou com praticamente todos os ex-prefeitos de Batayporã até 2017, quando se afastou do serviço público para aproveitar sua merecida aposentadoria. Conforme apurado, ficou de fora apenas durante a gestão de Agenor Gamba, período de quatro anos em que atuou em Nova Andradina.

Até os dias de hoje, dezenas de ex-servidores públicos, e servidores da ativa, recordam com carinho os ensinamentos recebidos do “Mestre Zuzu”, como é chamado por um amigo próximo. “Zuada nunca teve receio em repassar conhecimento. Ele queria ver todos fazendo o serviço com perfeição. Não tinha medo de ensinar, esse é um dos legados do mestre”, conta Ney Olegário e Mauricio Ribeiro, amigos das antigas.

Esposo da saudosa professora Almira Ramos Frutuoso, falecida em 2016, Zuada sempre teve na família sua base. Pai e avô dedicado, por trás do jeitão de homem durão, revela-se um exemplo de amor e dedicação à família.