Esportes
Produção brasileira 2025/26 de trigo é revisada para 7,69 milhões toneladas
Apesar da redução esperada para a área plantada, produtividade se mantém elevada até o momento, refletindo no crescimento projetado para o ciclo 2024/25. Compartilhe: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram
BATANEWS/O PRESENTE RURAL
Na atualização de junho, a StoneX, empresa global de serviços financeiros, realizou ajustes pontuais em sua projeção para a safra de trigo brasileira 2025/26. A nova estimativa aponta para uma produção de 7,69 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 2,7% em relação ao que se esperava no último mês.
Consultor em Gerenciamento de Riscos na StoneX, Jonathan Pinheiro: “Não é descartada a possibilidade de desistência do plantio por uma parte dos produtores, o que justificaria os números inferiores para a área e produção nesta safra” – Fotos: Divulgação/StoneX
De acordo com o consultor em Gerenciamento de Riscos na StoneX, Jonathan Pinheiro, o cenário recente indica menor propensão dos agricultores a investir no trigo como cultura de inverno nesta temporada, principalmente nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, principais responsáveis pela produção nacional. “Nesse sentido, a área destinada à cultura no Paraná é estimada agora em 905 mil hectares, enquanto no Rio Grande do Sul está em torno de 1,1 milhão de hectares. Devido ao corte na área semeada, a expectativa é de que a produção no Paraná caia 2,2% e, no Rio Grande do Sul, 4,3% no comparativo mensal', explica Pinheiro.
Apesar desta nova revisão, há uma perspectiva de crescimento para a produção em comparação ao ciclo produtivo 2024/25.
No recorte de oferta e demanda, a StoneX observa uma diminuição da disponibilidade de trigo no mercado interno, devido ao corte nas estimativas de produção, ainda sem uma contrapartida do lado das importações.
Por outro lado, conforme o plantio avança, não tem sido observado um progresso na comercialização de sementes no mesmo ritmo. “Acredita-se que, em grande parte, a demanda de sementes esteja sendo suprida por estoques salvos previamente para esta finalidade. No entanto, não é descartada a possibilidade de desistência do plantio por uma parte dos produtores, o que justificaria os números inferiores para a área e produção nesta safra', salienta Pinheiro.
Diante desse cenário, espera-se uma retração significativa nos estoques finais do trigo no país e, consequentemente, na relação estoque/uso. Em números, os estoques finais são agora estimados em 255 mil toneladas, uma redução de 44,3% em relação ao que se esperava na última edição deste relatório, e de 38,1% em relação à safra 2024/25.