Preços do farelo de soja seguem em queda impulsionados por oferta recorde

Expectativa de maior disponibilidade na América do Sul pressiona cotações; Cepea aponta recuo de 2,4% na quinzena e 16,8% no ano. Compartilhe: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram

BATANEWS/O PRESENTE RURAL


Foto: Shutterstock

Os preços do farelo de soja seguiram em queda na primeira quinzena de maio, refletindo a cautela dos consumidores – esses agentes esperam por maior oferta nesta temporada e, consequentemente, cotações menores. Esse cenário está atrelado à disponibilidade recorde de soja no Brasil e à safra volumosa na Argentina, o que tende a elevar o esmagamento na América do Sul.

Com isso, na média das regiões brasileiras acompanhadas pelo Cepea, o farelo se desvalorizou 2,4% entre abril e a primeira quinzena de maio. No comparativo anual, a baixa é de 16,8%, em ternos nominais.

Quanto à oferta, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção mundial de farelo de soja é projetada em volume recorde de 287,63 milhões de toneladas na temporada 2025/26, sendo 3,4% acima da safra 2024/25 (278,1 milhões de toneladas).

As transações globais da temporada 2025/26 também apontam crescimento, estimadas em quantidade recorde de 80,92 milhões de toneladas – deste volume, 37% devem ser de origem argentina e 28,7%, brasileira. Na safra 2024/25, o USDA indica que, das 79,7 milhões de toneladas de farelo de soja transacionada mundialmente, 36,5% referem-se aos embarques da Argentina e 28,4%, do Brasil. Por outro lado, a importação de farelo de soja da União Europeia (principal importador global) deve reduzir de 18,4 milhões de toneladas na safra 2024/25 para 16,9 milhões de toneladas na temporada 2025/26.